Em pleno Baixo Alentejo, um velho Alentejano entra numa camineta da carrêra, senta-se num banco mesmo em frente a um punk de cabelos compridos, com uma crista de cabelo parecida com a de um galo e com madeixas verdes, azuis, rosa e vermelhas.
O velho fica a olhar para o punk e o punk a observar o velho, ambos calados.
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O punk vai ficando cada vez mais nervoso, até que não aguenta mais e pergunta ao velho:
– O que foi, amigo? Você nunca fez nada de diferente, quando era jovem?
O velho responde:
– Atão nã havera de fazeri? Quando era gaiato fui ao cú a uma galinha e, quando te vi, pensei cá com os mê botões: